Diretor : Roberto
Schmitt-Prym
O Museu Julio de Castilhos (MJC) foi criado
pelo decreto-lei no 589, de 30 de janeiro de 1903, pelo Presidente do Estado,
Antônio Augusto Borges de Medeiros, denominado “Museu do Estado”. Em 1907,
passou a chamar-se “Museu Julio de Castilhos”, em homenagem a esse
ex-presidente do Rio Grande do Sul, falecido em 1903.
O MJC foi a primeira instituição museológica do
Estado e, como era comum na época, seu acervo abrangia artefatos indígenas,
peças históricas, obras de arte, coleções de zoologia, botânica e mineralogia.
Ou seja, buscava-se reunir um “gabinete de curiosidades” que abarcasse diversas
áreas do conhecimento. Inicialmente, o Museu teve por sede dois pavilhões no
Parque da Redenção, que haviam sido construídos para a primeira Exposição
Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul, realizada em 1901.Nesse
período, houve o interesse do governo estadual em recolher através das
intendências municipais peças que haviam sido expostas naquela Exposição e que
fossem representativas daquelas comunidades. Assim, foram integradas ao acervo
do Museu diversas peças doadas pelas autoridades municipais e a Coleção
Barbedo, comprada em 1905.
Mantendo seu perfil eclético, foram transferidos do Arquivo Público para o Museu, em 1925, os documentos relativos à história política, administrativa, eclesiástica e militar da antiga Capitania de São Pedro.
Em reconhecimento à sua importância, enquanto instituição museológica mais antiga do Rio Grande do Sul, o acervo do Museu foi inscrito no livro Tombo de Belas Artes da Subsecretária do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1937.
Mantendo seu perfil eclético, foram transferidos do Arquivo Público para o Museu, em 1925, os documentos relativos à história política, administrativa, eclesiástica e militar da antiga Capitania de São Pedro.
Em reconhecimento à sua importância, enquanto instituição museológica mais antiga do Rio Grande do Sul, o acervo do Museu foi inscrito no livro Tombo de Belas Artes da Subsecretária do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1937.
No início da década de 1950, com o avanço das
ciências e da museologia, fez-se necessário constituir instituições específicas
para cada área do conhecimento. Assim, foram criados o Museu de História
Natural (atual Museu da Fundação Zoobotânica), o Museu de Arte (atual MARGS) e
o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. Obras de arte, documentos e coleções
zoológica, botânica e mineralógica foram transferidas do Museu Julio de
Castilhos para essas novas instituições. Dessa forma, o MJC passou a dedicar-se
exclusivamente à guarda e conservação do acervo histórico de caráter
regional.Hoje, são adotadas três vertentes para balizar a aquisição e doação de
acervo: modo de vida, relações sociais de produção e história política do Rio
Grande do Sul.
O modo de vida inclui os objetos que retratem os
diferentes costumes, crenças e hábitos dos rio-grandenses (índios,
imigrantes gaúchos da Campanha, das- açorianos, alemães, italianos, etc.
-europeus Missões, das cidades, do litoral, etc.), tais como:
indumentária, objetos relacionados ao uso cotidiano (moedas, selos, cuias,
pratos, bombas de chimarrão, talheres, ferros de passar, mobiliário doméstico),
de devoção religiosa (rosários, imagens, livros religiosos), de lazer etc.
As relações sociais de produção abrangem todos os
objetos relacionados ao trabalho, à produção e à circulação da renda,
abrangendo as esferas pública e privada, tais como: títulos públicos, ações,
ferramentas, máquinas, instrumentos diversos, uniformes profissionais, etc.
Originalmente subordinado à Secretaria do Interior e Obras Públicas, o MJC passou a integrar a Divisão de Cultura por determinação da lei no 2345 de 1954, que reestruturou a Secretaria dos Negócios de Educação e Cultura. Em 1990, o Museu passou a ser vinculado à recém criada Secretaria de Estado da Cultura, quando foi constituído um quadro técnico próprio.
Originalmente subordinado à Secretaria do Interior e Obras Públicas, o MJC passou a integrar a Divisão de Cultura por determinação da lei no 2345 de 1954, que reestruturou a Secretaria dos Negócios de Educação e Cultura. Em 1990, o Museu passou a ser vinculado à recém criada Secretaria de Estado da Cultura, quando foi constituído um quadro técnico próprio.
Museu Julio de Castilhos
Duque de Caxias, 1205 – Centro
CEP 90010-283
Telefone: 32213959
e-mail: museu_juliodecastilhos@sedac.rs.gov.br
Diretor: Roberto Schmitt-Prym
Duque de Caxias, 1205 – Centro
CEP 90010-283
Telefone: 32213959
e-mail: museu_juliodecastilhos@sedac.rs.gov.br
Diretor: Roberto Schmitt-Prym
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